“Irmão”, palavra originada do latim, mais
precisamente do adjetivo germanus,
que, relacionado com a ideia de origem, quer dizer “autêntico”, “natural”. O
adjetivo germanus tem ligação direta
com a palavra germe, que é o
nascimento de um organismo.
Em tempos antigos, a expressão frater germanus era utilizada
significando “irmão legítimo” daí, o termo germanus
passou a ser usado separadamente para significar “irmão”.
Esta palavra “irmão”, tal como é usada
atualmente, ao que parece, perdeu parte de sua essência, até mesmo pelo grave
defeito social contemporâneo da deficiência no querer saber a origem das
palavras.
Vejamos: irmão tem como sinônimos palavras como
“consanguíneo” (que tem mesma origem de sangue); “íntimo” (muito de dentro,
profundo, da alma, do coração, doméstico, familiar); “amigo inseparável” (que
está, anda ou existe juntamente com outrem).
Fraternidade é um vínculo que está muito além de
possuir mesma origem sanguínea. Não que este seja um vínculo fraco, mas está
mais próximo de um vínculo com objetivo maçônico, que busca unir através do
amor, do sentir e saber o outro; que está no espírito do ser, em sua alma
juntamente com a de seu fratelli; que
é querer admitir e aceitar a criação de si mesmo por meio das ideias daquele;
que é naturalmente querer agir solidariamente e buscando a felicidade do outro.
Enfim, saber ser fraterno, ser irmão, se iguala a ter
consciência de que este é um vínculo que merece ser unificado, sentido e vivido
a todo instante; partindo de quem vive esta sabedoria para com tudo que tem ou
já teve vida.
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